Biografia
JOSÉ VALENTE
Considerado um dos violetistas mais inovadores da sua geração, José Valente continua a desenvolver uma intensa atividade musical definida pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas composições e concertos.
Desde o regresso de Nova Iorque que o premiado violetista tem vindo a explorar os limites do seu instrumento através da simbiose de diversos estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para viola d’arco, estabelecendo assim uma linguagem e visão musical únicas.
Com um percurso artístico elogiado pela crítica, o premiado violetista explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola d’arco.
Depois de várias e ricas experiências enquanto improvisador e músico de jazz, foi solista no Carnegie Hall a convite de Paquito D’Rivera, tocou com algumas das maiores figuras do jazz internacional como Dave Douglas, Joshua Redman ou Don Byron, e colabora frequentemente com o pianista galego Alberto Conde.
É doutorado em Arte Contemporânea com distinção e por unanimidade pela Universidade de Coimbra.
Recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Composição Lopes-Graça 2009; venceu o Concurso de Projetos artísticos de Serralves em Festa 2010; foi distinguido Novo Talento Fnac em 2014; foi o primeiro e único português a ser laureado com o título The Hannah S. and Samuel A. Cohn Memorial Foundation Endowed Fellowship, após a sua residência artística na Djerassi Residency Artists Program, na Califórnia.
Os seus mais recentes álbuns foram aclamados pela crítica especializada. “Serpente Infinita”, de 2018, foi inspirado na poesia de Ana Hatherly e editado pela Respirar de Ouvido, com apoio da Musibéria, sendo galardoado com o Prémio Carlos Paredes.
Em 2021 editou “Trégua”, um disco Antena 2, que representa uma inédita e arrojada composição feita especificamente para viola d’arco e Orquestra Filarmónica.
Em maio de 2022 lança, com o projeto 6 Violas, o novo álbum “Águas paradas não movem moinhos”, disco Antena 2, tratando-se de uma homenagem a José Mário Branco.