Mário João Alves
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Licenciado em canto no Conservatório de Música de Gaia e estudou em Turim e Génova.

Estreou-se no Teatro Nacional de S. João em Lo Speziale de Haydn.

No Teatro Nacional de São Carlos, cantou Nemorino, Rinuccio, Pedrillo, Candide, Ruggero (La Rondine), Fadinard (Il Cappello di Paglia di Firenze), e ainda Le Clerc (Jeanne d‘Arc au Boucher), entre muitos outros.

Colabora regularmente com a Fundação Calouste Gulbenkian, Orquestra do Norte, Orquestra Nacional do Porto, Metropolitana, Ópera Norte e Músicos do Tejo.

O seu repertório inclui interpretações de Rodolfo (La Boheme), Pinkerton (Madama Butterfly), Albert (Albert Herring), Alfredo (La Traviata) e Ernesto (Dom Pasquale) e, no repertório de concerto obras como Das Lied von der Erde (Mahler), Die Jahrenzeiten (Haydn), Passion and Ressurrection (J. Harvey), Magnificat (Bach), Messias (Haendel) ou Requiem (Mozart).

Tem-se apresentado nas temporadas de ópera dos teatros La Fenice de Veneza, La Monnaie de Bruxelas, Regio de Turim, BAM de New York, Muscat Royal Opera House, em Tokyo, Macau, Paris, entre outros.

Autor de ficção, publicou as obras: “A Valsa dos sem-isqueiro”, “Amilcar, consertador de búzios Calados” (Prémio Matilde Rosa Araújo), “Afonso Cabrita, meu tio, ensaísta, toureiro e melancólico” (Prémio Bocage de Conto), “José, será Mago?” e “Histórias da Música em Portugal”.

Foi co-fundador do quinteto vocal Vozes da Rádio e da Companhia Ópera Isto.

Dirige o Estúdio de Ópera do Conservatório de Música de Coimbra.