Vera Dias

Fagote
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Biografia

Vera Dias

Vera Dias nasceu a 3 de Abril de 1986 na cidade de Guimarães. Aos 12 anos de idade ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, onde iniciou os seus estudos musicais na classe de fagote do professor Jesus Coelho. Posteriormente estudou com o professor Paulo Martins, com quem terminou o Curso de Instrumentista de Sopro, tendo-lhe sido atribuído o prémio Dra. Manuela Carvalho pelo seu desempenho ao longo do curso. Aos 18 anos foi admitida na Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, na classe de fagote do professor Günter Pfitzenmaier. Concluiu em 2008 a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Arlindo Santos. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com os fagotistas Günter Pfitzenmaier, Henning Trog e Paulo Martins, entre outros.
Colaborou com a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música, a Orquestra Aproarte, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara da Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, a Orquestra de Câmara de Pforzheim, a Orquestra de Câmara de Estugarda, a Orquestra Sinfonieta de Lisboa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras, sob a direcção dos maestros Esa-Pekka Salonen, David Afkham, Rene Jacobs, Gennadi Rozhdestvensky, Lawrence Foster, Philippe Herreweghe, Ton Koopman, Michel Corboz, Paavo Järvi, Peter Eötvos, Rudolf Barshai, Simone Young, entre outros, efectuando concertos em toda a Europa e no Oriente.
Em 2003 e 2004 foi seleccionada para integrar a Escola de Verão da Orquestra de Jovens da União Europeia, tendo-a apenas frequentado em 2004, já que em 2003 declinou a oportunidade para poder concorrer ao «Prémio Jovens Músicos» da RDP, onde recebeu o 1º Prémio – Nível Superior, na modalidade de Fagote. Como consequência do seu desempenho no concurso, tocou a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2004 foi 2º Prémio no concurso Landespolizei, em Karlsruhe.

Em 2004 gravou para a rádio alemã SWR um arranjo do próprio Mozart para Octeto de sopros da ópera O Rapto do Serralho. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian de 2003 a 2006. Com o Quinteto de Sopros Atlântico e o Trio Euterpe efectuou concertos em várias cidades portuguesas inclusive no Festival de Leiria, no Festival de Almada e no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi também dedicado ao Trio Euterpe uma obra do compositor Sérgio Azevedo tendo sido estreada no Palácio Foz em Lisboa. Tocou a solo em 2010 com Orquestra da Madeira e com a Orquestra Gulbenkian sob a direcção do maestro Rui Massena e Krzysztof Urbański. Desde Setembro de 2006, é 1º Fagote solista A da Orquestra Gulbenkian.