Eduardo Lála

Eduardo Lála é maestro, diretor artístico, músico, professor e produtor sediado em Lisboa.

A sua experiência abrange diversos estilos musicais, como música erudita, jazz, música contemporânea, músicas do mundo, funk, pop, rock, música improvisada e música teatral, atuando como trombonista, maestro, e músico de estúdio com 41 álbuns gravados.

A revista Jazz.Pt descreveu-o como tendo “um percurso multifacetado como poucos, que vai do jazz ao pop, passando pela música clássica e improvisação livre”.

Formado no Global Leaders Institute e na Academia Nacional Superior de Orquestra, Eduardo Lála frequentou masterclasses de direção de orquestra no Conservatório Nacional de Lisboa e no Estágio Internacional de Orquestra em Leiria, tendo estudado regularmente desde 2010 com o maestro Jean Sébastien Béreau, antigo professor de direção de orquestra do Conservatoire Supérieur de Musique de Paris.

Já se apresentou com diversas orquestras, como a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra de Sopros de Aveiro, Orquestra Filarmónica das Beiras, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra das Escolas de Música, Orquestra Portuguesa da Juventude, Orquestra da Juventude Musical Portuguesa, Orquestra de Sopros de Aveiro, Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra Sinfonia B, Orquestra do Algarve e é membro da Banda Sinfónica da GNR.

É membro fundador do Lisbon Underground Music Ensemble e vice-presidente da Associação LUME.

Dirigiu a Orquestra do Conservatório de Lisboa, a Orquestra de Jazz do Conservatório Nacional de Música, a Banda Sinfónica de Panguipulli, a Orquestra Geração e outros agrupamentos musicais.

Eduardo Lála tem dedicado grande parte da sua carreira à ação social através música em projetos que promovem a diversidade e interculturalidade. Participou no projeto WELCOME com jovens músicos de vários países do Mediterrâneo, apresentando-se em Turim (Itália), Gaza (Palestina) e Sarajevo (Bósnia). Colabora também com a Orquestra Todos, uma orquestra multicultural que reúne músicos de países tão diferentes como Cabo Verde, Guiné, Colômbia, Argentina, Turquia, Índia, Itália, Espanha, Brasil, Romênia, Ucrânia, Afeganistão e Portugal.

Em 2018, dirigiu a Orquestra da OFA com um repertório de música de São Tomé e Príncipe.

Está envolvido na direção e desenvolvimento de projetos sociais através da música; na Orquestra Geração – Sistema Portugal, onde foi coordenador da seção de metais e desde 2010 é maestro, diretor artístico e fundador do Gerajazz, a orquestra de jazz do El Sistema Portugal. Também colaborou com a Raízes – Associação de Apoio à Criança e ao Jovem.

Em 2018, fez parte da equipa criativa da Sistema Europe Youth Orchestra e dirigiu concertos em Birmingham e Londres.

Em 2019, foi selecionado para o Global Leaders Program/Institute, numa seleção de líderes emergentes nas artes de todo o mundo, com módulos organizados pela Harvard University, Georgetown University, McGill University, Duke University, New York University, The Longy School of Music at Bard College, El Sistema USA, The Foundation Center e The League of American Orchestras. Graduou-se em 2020.

Em 2020, reuniu uma orquestra composta por jovens da Orquestra Geração/Sistema Portugal, professores de música e jovens músicos da área de Lisboa para iniciar e dirigir um projeto comunitário com a 5ª sinfonia de Beethoven, focado na diversidade e inclusão social, e na sensibilização para a música clássica, especialmente na música de Beethoven, no contexto das celebrações do seu 250º aniversário.

Em 2022, Eduardo formou e dirigiu uma orquestra – Pop-Up Orchestra – com jovens músicos de países pertencentes ao Sistema Europe, com o objetivo de celebrar a diversidade cultural e de desenvolver a criatividade musical.

Foi convidado pela Comissão das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril para dirigir a orquestra e gravar o tema oficial das celebrações do 50º aniversário do 25 de Abril, “O Governo do Povo” de Bruno Pernadas, e para dirigir o concerto solene de abertura das comemorações com a Orquestra Geração, transmitido em direto na RTP.

Em 2023, concebeu e apresentou o “Fórum de Música e Impacto Social em Países de Lingua Portuguesa” com  participantes e dirigentes de projetos de impacto social através da música, professores de música, músicos e investigadores – de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste.

Já se apresentou em Espanha, França, Bélgica, Itália, Inglaterra, Países Baixos, Áustria, Lituânia, Alemanha, Luxemburgo, Eslovénia, Bósnia, Macedónia do Norte, Grécia, Palestina, China, Chile., Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.